Era uma pessoa pouco dada a
pensamentos, fossem eles profundos os superficiais. Preferia usar a cabeça para
pôr adereços vistosos, que realçassem a sua beleza natural.
Um dia porém, deparou-se com a
célebre máxima cartesiana “Penso, logo existo”, e foi como se, pela primeira
vez na vida, se houvesse feito luz na sua cabecinha oca:
- “Se não penso…”.
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