terça-feira, 12 de junho de 2012

O autor e a personagem

Falou dela com carinho. Podia ter-se limitado a nomeá-la com indiferença, mas não: havia doçura, e até saudade na sua voz.
Talvez se tivesse inadvertidamente apaixonado por ela; caído na própria armadilha, pois fora ele que a criara, com a sua alma e imaginação...
Às vezes é assim: damos vida aos personagens e eles fogem-nos!
Livro numa mão, caneta na outra, para satisfazer o pedido de autógrafo:
-Esta é a história de uma menina bonita, como tu…

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