sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A obra

- E se um dia a inspiração faltar? – perguntavam-lhe, com uma pontinha de inveja na curiosidade.
Sorria, mas não dava resposta.
Sabia que, enquanto o coração batesse, os olhos chorassem e fosse capaz de sentir, a arte fluiria por entre os seus dedos, com a mesma naturalidade com que o dia começa e acaba.
E sabia também que, mesmo depois da sua morte, perduraria… em cada criação sua.
- E se um dia a inspiração faltar?

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