quarta-feira, 25 de abril de 2012

O cravo, a rosa e os espinhos

O cravo, viçoso, encarnado, cor da paixão e do sangue, corria de mão em mão num grito solto e vibrante.
Murchou, secou...
Continuei sem "saber quem sou, o que faço aqui" (1)...
Peguei numa rosa, cor rosa, formosa, e o seu aroma sedutor, enfeitiçou sem pudor.
Mas as flores enganam...
Perdem a cor, mirram… e deixam só desencanto e espinhos secos.

(1)  Excerto  da letra da canção "E Depois do Adeus" (letra de José Niza/música de José Calvário)

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