Assim começam, religiosamente, os meus espectáculos. Luzes, cores, música e muitas trapalhadas que fazem sorrir!
Tenho um grande nariz vermelho, e cabeleira verde aos caracóis.
Vivo com o circo, de terra em terra, levando novos amigos no coração e deixando saudades nos deles. O meu ofício: semear alegria e fazer rir.
Os mais pequenos riem porque são inocentes e sabem apreciar as coisas boas da vida com simplicidade.
Os maiores riem, com alguma soberba, dos disparates do palhaço:
- Palhaço! - pensam.
E eu vejo-os partir, no final do espectáculo.
As crianças acenam-me, ainda com entusiasmo, mas os adultos já não sorriem, pois acabou-se a magia do circo; voltam para a sua vidinha monótona, "das nove às cinco", sem cor... Sorrio e penso:
- Palhaços!
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