Maria, limpava, lavava, engomava, …
E chegado outro dia,
outra vez repetia.
E esfregava, arejava, passava e polia.
Repetia as tarefas
sem jamais questionar. Repeti-as, e as pressas
Não a deixavam pensar.
Nem via que a vida passava lá fora…
E os vincos passados a voltar sem demora,E a cama fresquinha a não durar uma hora,
E no chão ora limpo a caírem migalhas,
E a cozinha ordenada já cheia de falhas…
Um dia acordou.
Olhou para o céu, e viu que era azulAbriu a janela e o ar que a invadiu
Era fresco, tão livre!
Passou pelas roupas, sorriu;
Passou pelo balde, acenou.Abriu cada porta, e partiu…
Um novo caminho tomou.
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