Estava farto das mentiras mesquinhas, dos silêncios pronunciados, das palavras caladas…
Olhou-se ao espelho e respirou fundo. Sabia que ia pôr a nu muitas feridas mal curadas, espicaçar cicatrizes antigas, mas tinha que ser!
Chegara a hora de fazer ouvir a sua voz.
Sentindo a responsabilidade e o poder de um núncio justiceiro, apagou a luz, e entregou-se aos braços de Morfeu.
O dia amanheceu, límpido e cálido, sem fazer prever a tormenta que se esperava vir a rebentar mais tarde…
Benjamim despertou, totalmente afónico.
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