Centenas de figuras, humanas e de outras dimensões, perseguiam-no para onde quer que fosse. Belas mulheres, cenários improváveis, crimes terríveis, … Com tudo isto convivia diariamente.
Por vezes, esgueirava-se de mansinho e isolava-se num quarto mal iluminado. Trancava a porta e deitava-se, na esperança de poder ter ali um momento só seu… mas pouco durava o descanso! Eles e elas voltavam, e não o deixavam mais!
Um dia, procurou um médico:
- O seu nome?
- Aristides, Senhor Doutor.
- Profissão?
- Escritor…
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco”
(Salvador Dali)
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