segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Temporais

Celestino andava sempre nas nuvens.
Como a vida era demasiado dura para ser enfrentada diretamente, preferia soltar a imaginação ao vento. No fundo, procurava escapar à nuvem negra de incertezas que pairava a cada instante sobre a sua cabeça, qual lâmina da guilhotina, pronta a cair...
É claro que, de tempos a tempos, caía das nuvens, ao constatar que a realidade era bem diferente dos seus devaneios. Nesses momentos, ia às nuvens e trovejava a sua raiva sobre os que o rodeavam.
Depois da tempestade… vinha a bonança.

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