quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ecos ocos

Gosto de me sentar e de ouvir o silêncio, com o seu inaudível troar cheio de expressão.
Nesses momentos, migro até ao interior dos sonhos, onde melhor se entende a realidade, e onde tudo volta a fazer sentido, longe do burburinho insuportável das vozes sem nexo do dia a dia.
O silêncio total é, porém, assustador. É como se tudo à volta se houvesse esfumado e restasse apenas eu, sozinha e só, no universo, engolida por uma imensidão silenciosa.
Páro. Escuto o silêncio. Olho em, frente…

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