quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Roda da sorte

- Roda outra vez? – perguntava-lhe a bonita feirante morena, com um sorriso franco e sedutor estampado no rosto.
Mas Tiago não a ouvia, hipnotizado que ficara com aquela circulação contínua que oferecia peluches baratos como prémio.
Quantas vezes sentira já a sua própria vida girar assim, ao sabor da sorte, fechando-se ciclo após ciclo, voltando tudo a fazer sentido depois do caos.
- Roda outra vez?... – insistiu a morena.
Sim, estava disposto a tentar a sua sorte; rodaria ao sabor da roda até ao dia do juízo final.

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